domingo, fevereiro 11, 2007


Mesmo na vitória há um pouco de fim, porque toda a vitória é efémera e não volta.

Já que não sei amar, que o aprenda.
Já que não sei viver, que o aprenda.
Aprender é ficar a saber que o que foi é,
E o que é assim será

Muitas vezes pensei em deixar as palavras, porque as palavras são imprecisas. Não sabem dizer. São toscas, pouco nítidas, entregues ao mal entendido.



Só te vi duas vezes.

Apanhaste-me desprevenido.

Foram os teus olhos ou o teu sorriso?

Disseste-me que nada fazias,

Que nada pretendias fazer, que tudo seria inútil.

Que gostarias de trazer um pouco de felicidade

a alguém e não sabias como nem a quem.

Pedro Paixão in «Ladrão de Fogo»


Às vezes é preciso aprender a perder,
a ouvir e não responder,
a falar sem nada dizer,
a esconder o que mais queremos mostrar,
a dar sem receber,
sem cobrar, sem reclamar.
Às vezes, é preciso respirar fundo
e esperar que o tempo nos indique
o momento certo para falar e então alinhar as ideias...
Margarida Rebelo Pinto

SE EU FOSSE...

Se eu fosse um mês, eu seria:.Maio
Se eu fosse um dia da semana: Sexta-Feira
Se eu fosse uma hora do dia: Provavelmente 01h00m
Se eu fosse um planeta ou astro: Lua
Se eu fosse um móvel: Chaise Long
Se eu fosse um pecado: Vaidade
Se eu fosse uma fruta:Pessego
Se eu fosse uma flor: Malmequer
Se eu fosse um clima: Quente

Se eu fosse um instrumento musical: Piano!
Se eu fosse um elemento: Água
Se eu fosse uma cor: Branco
Se eu fosse um bicho: Cavalo
Se eu fosse um som: Gargalhada
Se eu fosse um estilo musical: Jazz
Se eu fosse um sentimento: Felicidade
Se eu fosse um lugar: Um cais
Se eu fosse um gosto: Chocolate
Se eu fosse um cheiro: Mar
Se eu fosse uma palavra: Paradoxal

Se eu fosse um verbo: Sentir
Se eu fosse uma parte do corpo: Olhos
Se eu fosse uma expressão facial: Sorriso
Se eu fosse uma forma: Pirâmide
Se eu fosse um número: 8
Se eu fosse uma estação: Primavera
Se eu fosse uma frase: "O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você" Mário Quintana

sábado, fevereiro 10, 2007


Ninguém me agarra e diz:
“Quero-te como não é possível querer mais alguém. Leva-me contigo. Ou então eu levo-te comigo.” Não.
Tocam-me mas ninguém me agarra.
Querem só tocar. Batem nos vidros, riem-se e eu rio-me.
E depois partem.